sábado, 21 de maio de 2011

BARES, BOTECOS, BIRITAS E AFINS

                         O famoso Boteco

Vamos começar nosso roteiro etílico com um dos botecos mais antigos da cidade de Manaus, no bairro da Cachoerinha. Só com a família da atual proprietária Leonora Souza ( a Lió), está desde 1955, antes já era um comércio. "Era uma casa velha, coberta com palha, na esquina da Av. Waupés (hoje Av.  Castelo Branco) com a Av. Barcelos, nº 2039. (...) Um dia foi demolido a martelada, isto mesmo, e veja que não é um erro de grafia. Depois de retiradas algumas vigas de sustentação, um dos trabalhadores deu-lhe uma forte martelada à guisa de chamar os colegas para o início da demolição. Não foi preciso. Construíram o novo. Modelo meia-água, coberto com telhas. Permanece até hoje no mesmo local de sempre" (Trecho do livro O Boteco).
Por não ter placa os mais antigos chamam de Bar da Zeza (mãe da atual proprietária), outros Bar da Lió, e ainda Amarelinho da Castelo ou "Boteco", título de um livro de crônicas do poeta Marcileudo Barros, irmão da Lió, por isso, o Boteco tem a honra de ser um dos poucos bares do Brasil, a ter um livro contando sua história.
Não afeita a badalações, a Lió prefere sua rotina de clientes antigos e um ou outro novo visitante, porém isso não impede do Boteco ser, uma ou outras vezes, palco de lançamento de livros, rodas de violão e comemorações de aniversários.
Por trabalhar só com seu irmão Raimundo Arnaldo, o Boteco possui poucas opções de tira-gosto, uma castanha de cajú, sacolinhas de salgadinhos, azeitona. Problema amenizado pela banca do delicioso  churrasquinho da Eduarda, ao lado do bar.
Dispondo de cerveja sempre gelada de variadas marcas e cigarros, o Boteco funciona a partir das 10h da manhã. Para quem prefere o ambiente de bar, onde é possível beber uma cerveja bem gelada (especialidade), bater um papo a ceu aberto e jogar conversa fora, a dica é o Boteco ou o Bar da Lió.
                   Leonora Souza, Lió, a grande dama do Boteco

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