quinta-feira, 26 de abril de 2012

Projeto Jaraqui retorna à praça


Grande fórum de discussão no início dos anos 80, o Projeto Jaraqui volta a reunir intelectuais, estudantes e a população para discutir a defesa da Amazônia, Rio +20, escalada da corrupção, cultura e política indigenista, a partir do próximo sábado, 28, às 10h, no Coreto da República do Pina, na praça Heliodoro Balbi. Segundo o professor Ademir Ramos, coordenador de Cultura Política da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), o projeto tem o objetivo de reverberar as discussões que afligem a população. Criado pelo professor Frederico Arruda, em 1982, e com o aval do cientista Raimundo Nascimento, Evandro Carreira, Raimundo Botinelly, Aldísio Filgueiras e Roberto Vieira, entre outros, o projeto unificou as discussões em relação à defesa territorial do Amazonas. “Os magistrados costumam dizer que é preciso ouvir a população. Entretanto, o quê a população está discutindo”, questionou Ademir Ramos. Na nova versão, o Projeto Jaraqui vai dar ênfase a questão da corrupção em todos os níveis.
 
 Fonte:
http://blogdafloresta.com.br/politica/10922-projeto-jaraqui-retorna-a-praca-.html

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Livros com temática indígena no Alienista

Convidamos o público em geral a prestigiarem, no período de 19 a 21 de abril, a exposição de livros com temática indígena na Banca Livraria e Sebo O Alienista, localizada na Praça da Polícia. A exposição ocorrerá em comemoração ao Dia do Índio onde estarão à venda algumas publicações da EDUA (Editora da Universidade do Amazonas), da UEA  e ISA (Instituto Sócioambiental). Uma das obras que estará à venda é o livro Papo de Índio:


Trata-se de uma compilação de colunas semanais de autoria do antropólogo Terri Valle de Aquino, divulgadas na imprensa acreana durante duas décadas e meia. Publicadas nos jornais a Gazeta e Página 20, de Rio Branco/AC, de 1987 até 2011, as colunas ganharam forma como fruto de diálogos sobre direitos indígenas e dos povos da floresta, franqueando um espaço nobre na imprensa acreana a personagens e discursos poucos presentes nos jornais de circulação diária. Constituídas por textos de autoria e por longas entrevistas com índios e seringueiros, as colunas serviram também de tribuna democrática para diferentes atores dos nascentes movimentos indígenas e de seringueiros acreanos, contribuindo para divulgar suas reivindicações e propostas, que resultaram na regularização de várias terras indígenas e na criação das primeiras reservas extrativistas na Amazônia e no país, bem como na consolidação da Aliança dos Povos da Floresta. Serviram ainda de espaços para a divulgação, para um amplo público, de uma relevante produção feita por antropólogos e profissionais de outras áreas do conhecimento, constituindo num vigoroso contraponto ao lugar usualmente destinado aos índios e seringueiros na imprensa desse canto mais ocidental da Amazônia brasileira.
Txai Terri Aquino é um antropólogo acreano, formado na UnB, que há 35 anos se juntou aos Kaxinawá e outros povos indígenas de seu estado para dar voz aos povos da floresta.